Atualmente, a discussão sobre questões de gênero e feminismo no esporte é mais do que uma necessidade, mas uma realidade que precisa ser encarada com maturidade e respeito. Atividades deportivas como o Judô e Jiu-Jitsu pregam valores como respeito, igualdade, equidade, e por isso, não poderiam ficar de fora deste tipo de discussão.

O Judô, ao menos institucionalmente, se encontra bem avançado neste quesito. A Federação Internacional de Judô já organiza anualmente um evento internacional sobre equidade de gênero no Judô e a Confederação Brasileira de Judô também começou a realizar, neste ano de 2019, mudança no regulamento para promover a equidade de gênero e inclusão no Judô Brasileiro. Além disso, a Federação Internacional de Judô também promove em seus eventos igualdade em todos os sentidos, como por exemplo, o valor do prêmio recebido pelos atletas, não importando o gênero, nem categoria.

Entretanto, o Jiu-Jitsu ainda se encontra muito distante neste quesito. Há muito debate nas academias e entre atletas mulheres discutindo como ainda há muita discriminação e desigualdade promovidas pelas federações e organizações de eventos e competições. Somente neste ano de 2019 é que a IBJJF passou a igualar o valor da premiação pago aos atletas, sendo agora o mesmo tanto para homens como para mulheres.

Para ampliar a discussão sobre a equidade de gênero e o feminismo no Jiu-Jitsu, nada melhor do que escutar a voz de mulheres que estão dentro da modalidade e que conhecem bem todas as dificuldades existentes para as mulheres que praticam jiu-jitsu seja como hobbie, seja profissionalmente. Confiram abaixo os dois vídeos abaixo, um bate papo entre a professora Luciana Neder, faixa preta e o Raphael Abi-Rihan:

Feminismo no Jiu-Jitsu
Feminismo e Jiu-Jitsu (Parte Final)

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