Você sabe a diferença entre o sasae tsurikomi ashi e o hiza guruma? Ou a diferença entre o de ashi barai e o harai tsurikomi ashi?
Assista ao vídeo abaixo e aprenda sobre cada um destes golpes e também algumas dicas de como aplicá-los com ataques combinados ou como golpes de contra-ataque.
Antes de ver o vídeo, vamos entender um pouco mais sobre estes golpes:
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Hiza Guruma – Significa “Giro no Joelho”. “Hiza” significa joelho e “Guruma” significa giro. É uma técnica de ashi onde o tori trava a base do uke colocando o pé na altura de seu joelho. Aplica-se uma força no joelho ao mesmo tempo em que o kuzushi com as mãos força o uke pro lado oposto, proporcionando assim um giro e a projeção completa.
- Sasae Tsurikomi Ashi – Significa algo como “levantamento com o apoio do pé”. O termo “tsurikomi” significa algo como “levantamento”, podendo ser exemplificado pelo movimento que um pescador faz para tirar a rede do mar, levantando-a com as duas mãos e colocando-a no barco. Esse é basicamente o kuzushi do Sasae, enquanto que o pé do tori trava a base do uke na altura de sua canela ou de seu pé. Com a trava realizada, levanta-se o uke e projeta-o para baixo, num movimento muito rápido.
- Harai Tsurikomi Ashi – Significa “levantamento com a varrida do pé”. O kuzushi do “tsurikomi” encontra-se também nessa técnica, mas ao invés de travar o pé do uke para projetá-lo levantando-o, utiliza-se a varrida (“harai“) para derrubá-lo quando o seu centro de equilíbrio estiver vulnerável por conta do “tsurikomi“.
- De Ashi Barai/De Ashi Harai – Significa “varrida com o pé avançando”. O termo “barai” é o mesmo “harai“, significando varrida. A mudança da letra se dá por conta de uma regra gramatical, mas são a mesma palavra. É uma técnica de ashi onde varre-se a perna do uke quando ele está prestes a avançar o passo mas ainda não pisou no chão. Se o uke pisou no chão e colocou o peso na base, a técnica exigirá força para se varrer o uke e projetá-lo. O ideal é usar o mínimo de força possível, por isso, encontrar o tempo certo para aplicar a técnica.
- Okuri Ashi Barai/ Okuri Ashi Harai – Significa “varrida com o pé deslizando”. A idéia desta técnica é varrer uma das pernas do uke, deslizando ela até a outra perna e varrendo-a também.
Assista ao vídeo abaixo e entenda as semelhanças e diferenças entre cada uma destas técnicas muito comuns em competições de Judô:
iai galera so judoca to na facha laranJA AMO MUITO JUDO TORCENDO PARA O POVO DE MANOEL VITORINO E EU IR PARA O COMPIONATO BAHIANO EM SALVADOR BAHIAS. BEIJOS GALERAA.
fala ae judocas so queria dizer q no dia nove de julho eu estarei fazendo um izame para a faixa azul.estou muito nervosa.valeu judocas bjs!
eu que as oito tecnicas nao so cinco
Ler as palavras Campionato e Izame é doloroso .
Edson,
Não é doloroso ler tais palavras, principalmente porque somos Judocas. Uma das coisas que o Judô ensina, antes de tudo, é o respeito ao próximo. Não só isso. Assista uma aula de judô para crianças. Verá que as crianças aprendem, através do sistema de faixas e graus, que quando elas sabem mais, elas devem compreender e respeitar os que sabem menos, pois ainda estão iniciando. E devem aprender e respeitar os que sabem mais, pois é para lá que elas estão caminhando. Como dise Jigoro Kano, “Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo humildade.”. Humildade e respeito são marcas do Judô.
O que isso tem a ver com palavras como “campionato” e “izame”? Primeiro, não sabemos quem está do outro lado do teclado. Se é uma criança ou se é uma pessoa que não teve as mesmas oportunidades que você mas que está através do Judô conseguindo evoluir e crescer na vida, por exemplo. E segundo, escrever de uma forma gramátical diferente da norma culta não é um erro grave. Ao contrário, as vezes utiliza-se do melhor raciocínio lógico para se decidir como se escreve uma palavra cuja grafia não se conhece e apesar de ser diferente da norma culta atual, é próximo da origem latina/italiana da grafia original.
Por conta disso, recomendo aqui um livro muito importante para compreender os aspectos linguísticos de nossa sociedade e o grande preconceito que se encontra por trás das acusações de erros, principalmente no momento atual, onde o governo tem dado oportunidade muito grande a quem nunca teve e isso está gerando uma angústia enorme na classe que sempre foi dominante. O livro se chama “Preconceito Linguístico”:
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/427985/o-preconceito-linguistico-o-que-e-como-se-faz
É um pequeno livro mas para um bom judoca que quer compreender e respeitar as diferenças de conhecimento de quem sabe mais e de quem sabe menos, vale a pena ler. Judô é mais do que uma arte marcial, mas uma forma ética de se modificar o ambiente em que se vive e de tornar as pessoas melhores pessoas, independente das oportunidades iniciais que elas tiveram, que serão sempre diferentes.
Reflita sobre isso!
Parabéns Felipe não sei se você também é judoca mas com certeza você já aprendeu a essência do judo e o que Jigoro Kano quiz deixar de legado para nós!
Olá Judocas minha filha de 8 anos fará o exame para a faixa cinza , estamos estudando juntas e achamos o conteúdo da página muito bom , muito bem explicado , descobrimos no judô algo muito além das artes marciais , além do respeito ao próximo muitas outras qualidades de aprendizado que podem ajudar na formação do caráter de uma criança , que geralmente ocorre nessa idade , além da educação no lar dada pelos pais , no judô as crianças aprendem a ter disciplina , dedicação,foco, coleguismo, respeito e humildade com os seus colegas respeitando seus limites e o tempo de aprendizado de cada um , minha filha começou a pouco tempo e os colegas a tratam com paciência e respeito e a ajudam repassando o que sabem , estamos descobrindo a cada dia algo novo muito bom . Se todos os adultos fossem assim como as crianças nosso mundo seria um lugar melhor de se viver